Rentabilidade e lucratividade: entenda melhor estes conceitos

Rentabilidade e lucratividade: entenda melhor estes conceitos

Dar o pontapé inicial em um empreendimento tem como um dos estímulos o lucro. Afinal, todo empreendedor sonha com seu negócio faturando, conquistando clientes, sendo um sucesso e trazendo retorno financeiro, não é mesmo? Mas, para não errar a mão, é fundamental conhecer alguns conceitos, como rentabilidade e lucratividade.

Não tem muito segredo. Para um empreendimento ser bem-sucedido, a maior parte do valor pelo qual o produto é vendido fica, de fato, com a empresa. É justamente disso que tratam os dois conceitos, mas eles costumam ser confundidos, embora sejam diferentes e possuam características muito próprias.

A confusão pode ser bastante perigosa para o negócio, uma vez que acaba mascarando os resultados. Dessa maneira, a gestão pode se tornar menos eficiente e o empreendedor pode deixar de tomar decisões e planejar ações que possam potencializar os resultados.

Então, para não correr o risco de afetar a saúde financeira do negócio e compreender melhor como andam os resultados, vamos mostrar aqui quais as diferenças entre eles. Confira!

Rentabilidade e lucratividade

Lucratividade é a medida utilizada para indicar quanto, efetivamente, um negócio ganhou em relação àquilo que recebeu. Quando a empresa vende um produto ou serviço, o preço cobrado por ele não é direcionado integralmente aos cofres. Isso porque há custos embutidos nesse valor de venda, como a mão de obra, os insumos, a produção, entre outros. Portanto, na prática, uma parcela do dinheiro recebido é utilizada para pagar pelo processo produtivo daquele produto ou serviço.

Para calcular a lucratividade, divide-se o lucro líquido pela receita bruta e o resultado é multiplicado por 100, considerando que a receita bruta é a soma de todos os recebimentos antes de qualquer desconto e o lucro líquido corresponde a quanto sobra para a empresa depois que os valores devidos – aqueles custos embutidos que citamos acima – são descontados.

Vamos a um exemplo prático: um tênis é vendido a R$ 600 e, desse valor, R$ 120 estão destinados à carga tributária, R$ 75 à compra de material e R$ 75 à mão de obra. Dessa maneira, a cada tênis vendido, o lucro líquido é de R$ 330.

Se no período de um mês a loja vender 300 tênis, a receita bruta é de R$ 180 mil. Já o lucro líquido é de R$ 99 mil. Assim, a lucratividade tem um percentual de 55%.

Já a rentabilidade é ligada a um investimento inicial e o quanto de retorno ele é capaz de garantir ao negócio. Ou seja, ela diz se o investimento é viável e interessante para a empresa. Se ela for elevada, é capaz de trazer retornos financeiros importantes. Se for negativa, pode prejudicar a saúde financeira do empreendimento.

Assim como na lucratividade, para calcular a rentabilidade, o lucro líquido é um dado fundamental, mas, neste caso, ele faz relação direta com um investimento específico. A fórmula é: lucro líquido dividido por investimento e multiplicado por 100.

O exemplo prático ajuda a esclarecer. Vamos voltar aos tênis, que geraram um lucro de R$ 99 mil, supondo que para chegar a esse lucro foram investidos R$ 40 mil. Neste caso, a rentabilidade do investimento é de 247,5%, ou seja, a cada R$ 1 investido, o retorno foi de cerca de R$ 2,47. Neste caso, foi um ótimo investimento, não é mesmo?

Como rentabilidade e lucratividade se relacionam?

Os conceitos de rentabilidade e lucratividade podem até ser diferentes e com características próprias, mas o propósito é sempre o mesmo: garantir a saúde financeira do negócio. Além disso, possuem uma relação importante que precisa ser analisada para garantir a sustentabilidade do empreendimento.

Por exemplo, um negócio pode ser rentável, mas não ser lucrativo a ponto de não conseguir se manter. Da mesma forma, há a possibilidade de existir uma lucratividade baixa e uma excelente rentabilidade. Essa conta varia a partir de questões como sazonalidade e outros fatores.

Ficou claro que esses conceitos têm um impacto direto sobre a saúde financeira dos negócios, certo? Negligenciar ou confundir a função de cada um pode ser perigoso para a empresa.

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